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junho 20, 2010

O primeiro filme de "Alice no País das Maravilhas" (1903)

Como todos sabem, o mais famoso livro de Lewis Carrol, "Alice in Wonderland" (Alice no País das Maravilhas), publicado em 1865, já ganhou várias versões em filme ao longo dos anos (ou no último século) e a última foi um tremendo sucesso de bilheteria de Tim Burton, versão em 3D com Johnny Deep (Chapeleiro maluco) e Mia Wasikowska (Alice), que ainda está em cartaz em alguns cinemas brasileiros desde sua estréia em 21 de abril.

A primeira versão de Alice in Wonderland data de 1903 e foi recentemente restaurada pelo BFI National Archive, a partir de materiais seriamente danificados. Lançada apenas 38 após o lançamento do oficial do livro de Carrol e apenas 8 anos após o nascimento do cinema, esta adaptação foi dirigida por Cecil Hepworth and Percy Stow, e foi baseada nas ilustrações originais do livro, feitas por John Tenniel. Em um filme gravado há mais de 100 anos, Hepworth escalou sua mulher para interpretar a Rainha Vermelha (Red Queen), e ele mesmo aparece como o Lacaio-Rã (Frog Footman). Até mesmo o Gato Risonho (Cheshire cat) que aparece no filme é na verdade o bichinho de estimação da família.

O filme tinha apenas 12 minutos, (dos quais apenas 8 foram recuperados) mas naquela época Alice in Wonderland foi considerado o filme mais longo produzido na Inglaterra. O BFI conseguiu restaurar as cores originais do filme pela primeira vez em mais de 100 anos.

Para que todos entendam os diálogos, eu os traduzi abaixo, na ordem em que aparecem no filme:

"Alice sonha que vê o Coelho Branco e o segue pelo seu buraco até a 'Sala de Muitas Portas'."
"Alice, agora bem pequena, ganha acesso ao Jardim onde ela encontra um cão e tenta fazer com que ele brinque com ela."
"Alice entra na pequena casa do Coelho, mas, tendo ela voltado ao seu tamanho  normal, ela não consegue sair até que ela se lembra do Leque Mágico."
"A Duquesa, dona do Gato Risonho, aparece para Alice e a leva para a casa do Chapeleiro Maluco." ----- "O Chá dos Loucos."
"A PROCISSÃO REAL." ----- "A Rainha convida Alice para participar." ----- "Alice, sem intenção, ofende a Rainha que chama um carrasco para decapitá-la. Mas Alice, ousadamente, dá um 'tapa de orelhas' no carrasco e toda a confusão faz com que ela acorde."
Música: "Jill in the Box"
Composição e interpretação: Wendy Hiscocks

setembro 27, 2009

Dirty Dancing - The final dance

Patrick Swayze and Jennifer Grey in the Dirty Dancing final dance.

setembro 26, 2009

Levi van Veluw - arte sobre si mesmo

A expressão de sua arte, usando a si próprio como base. By Levi van Veluw.





setembro 20, 2009

setembro 22, 2008

American Gangster

Excelente filme, recomendo!

julho 21, 2008

Mercedez & Narnia

Incrível o hotsite da parceria entre a Mercedez e a produção do novo episódio das Crônicas de Narnia - direto da Alemanha! Design Syrygy.

julho 01, 2008

Mediatrix Revelations

Esta é uma adaptação muito inteligente e bem humorada do filme Matrix Revolutions.
Na verdade, trata-se de uma crítica à manipulação e falta de ética da mídia televisiva para com o expectador brasileiro nos dias de hoje.

A montagem critica as concessões de TV no Brasil, especialmente a da rede Globo.
O segundo semestre de 2007 promete ser agitado nas discussões sobre as concessões de TV, haja visto que a concessão das principais retransmissoras da Globo expiram esse ano.

Existe também um documentário produzido pela ABC chamado Além do Cidadão Kane. É um documentário antigo, mas reproduz bem a situação dos órgãos de comuniocação no Brasil.

Não vire um Homer Simpson!!

Confira o vídeo:

junho 26, 2008

Agente 86 (Get Smart)

Comédia de Peter Segal, com Steve Carrel e Anne Hathaway. As aventuras do Agente 86, um espião trapalhão sempre ajudado por uma bonita agente, cujo código é '99'. Baseado no seriado de mesmo nome.

junho 07, 2008

The Holiday

"The Holiday" é minha indicação de filme para hoje que, apesar do infeliz título em português "O amor não tira férias", é uma excelente história de fatos que têm participação fundamentais em nossas vidas.

É uma comédia romântica - e, definitivamente, filmes deste tipo não fazem o meu gênero, porque me fazem chorar sem parar -, mas este (além de chorar) traz à tona valores que todos conhecemos e acabamos deixando "escondidos", com medo de uma decepção amorosa.

A história mostra que pode existir sinceridade em um mundo rodeado de mentiras e futilidades, e que o verdadeiro amor pode estar onde menos se espera.

Assista abaixo o trailer e "prove" um pouco do que estou falando:


maio 27, 2008

O Último Samurai

Aí vai minha sugestão de um excelente filme que retrata a saga dos samurais, uma antiga linhagem de guerreiros do Japão no século XIX que dedicavam suas vidas ao serviço do imperador e do país.

Tom Cruise é Nathan Algren, um conceituado militar veterano da guerra civil americana que vê seus ideais de honra, coragem e devoção ao seu país se esfacelarem diante de um mundo mais pragmático e voltado aos interesses próprios - o Japão.


Em 1870, no início da era Meiji, o império japonês contrata o capitão Algren para treinar o exército japonês e eliminar a resistência representada pelos samurais, de modo a preparar o país para um modo de vida mais ocidentalizado e comercialmente amigável. Fascinado pela dedicação e força com que os samurais lutavam por seus ideais, Algren vê um reflexo do homem que fora, pego entres duas eras e dois mundos diferentes, contando apenas com seu senso de honra para guiá-lo.



Fantástico. Confira o vídeo:


novembro 15, 2007

BOPE - Tropa de Elite


"'Tropa de Elite', filme inédito do cineasta José Padilha, esparrama-se por um terreno pantanoso no qual nem sempre polícia é polícia; bandido é bandido; e ficção é ficção.

"A questão da segurança pública no Brasil - especialmente no Rio de Janeiro, que atravessa agora nova crise, com série de ataques de facções criminosas - é o tema de Padilha desde seu filme anterior, o documentário 'Ônibus 174'.

"Com 'Ônibus 174', ele foi reconhecido dentro e fora do Brasil, pela qualidade da reconstituição da saga pessoal do delinqüente Sandro do Nascimento, ao mesmo tempo em que revê a atuação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) no episódio do seqüestro do lotação por Nascimento - que terminou com a morte de Nascimento e de uma passageira.

"'Tropa de Elite' era originalmente um projeto de documentário, derivado de 'Ônibus 174', tendo o Bope como tema principal. O título se converteu num drama ficcional quando Padilha concluiu que o 'filme que queria fazer não era exeqüível como documentário'.

"A impossibilidade, segundo o cineasta, está no fato de que 'policiais sinceros não estavam dispostos a falar em frente às câmeras, com medo de retaliações'. Contudo, Padilha diz que 'os antigos membros do Bope têm muita preocupação em dividir com a sociedade a culpa das repugnâncias que viveram em sua vida profissional'.

"E assim, 'Tropa de Elite' se transformou num filme de ficção, para 'mostrar a forma pela qual nossas instituições policiais transformam quem tenta fazer parte delas'.

"O diretor diz que não busca 'culpas, mas relações de causa e efeito', até porque 'a polícia não existe no vazio. Ela é o que é e faz o que faz por causa da sociedade que a moldou', afirma.

"Nas filmagens do longa, (...) uma van da equipe foi alvo de um roubo que fez sumir um carregamento de armas cenográficas. Após o ataque, diversos profissionais da equipe desertaram do set. Temia-se que o roubo fosse um recado mandado pelo Bope de seu desagrado com uma história que expõe a face menos honrosa da corporação - a de policiais que distorcem suas funções, lucram com a criminalidade e usam a violência excessiva e indiscriminadamente. Padilha diz que 'afirmações nesse sentido [de apontar o Bope por trás do roubo] não são verdadeiras'. Segundo o diretor, 'a Polícia Militar do Rio de Janeiro ficou preocupada com a realização do filme e com sua imagem como instituição, mas respeitou a liberdade de expressão e não atrapalhou o filme. Na verdade, ajudou bastante'. Sobre o Bope, diz que o batalhão 'também não interferiu ou ameaçou as filmagens'.

"'Tropa de Elite' enfoca o grupo especializado no combate ao tráfico nos morros cariocas por meio da trajetória de três oficiais (interpretados pelos atores Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro).

"O prejuízo causado pelo roubo das armas, somado à contratação de uma equipe de profissionais norte-americanos especialistas em cenas de ação e aos custos de filmagens em quatro locações, ou seja, fora de estúdio, fizeram com que o orçamento de 'Tropa de Elite' saltasse de R$ 4,9 milhões para R$ 10,5 milhões, autorizados ao benefício do patrocínio pelas leis de renúncia fiscal. Com a nova cifra, o título acabou se tornando 'o longa de maior porte filmado no Brasil em 2006', de acordo com seu produtor, James Darcy.

"Padilha afirma que as filmagens de 'Tropa de Elite' foram 'a mais gratificante dose de estresse' que já experimentou.

"Tormentos com a representação da violência no cinema - tema quase obrigatório na recente produção nacional - não consomem o cineasta. 'Dou pouca importância a discussões sobre a relação entre a estética e a ética, porque usualmente elas se dão a partir de conceitos mal definidos', diz. Cineasta com formação em física, Padilha prefere fazer 'uma distinção entre o conteúdo objetivo [o que um filme afirma da realidade] e o conteúdo estético do filme [como o filme faz estas afirmações]', evocando as noções de sentido segundo o pensamento do matemático e filósofo alemão Gottlob Frege (1848-1925).

Fonte: Folha Online