setembro 02, 2009

O terceiro dia e mais uma placa...

Mais um dia com o pé na estrada! Três cidades diferentes, cinco clientes - informação não vai faltar.

Cidades novas pra mim, preciso saber de tudo, sei lá, acho até que pergunto demais. Mas sempre quero saber sobre quantidade de habitantes, atividade econômica, distribuição de renda... Mas ainda tem aquele lado turista que me afeta de vez em quando.

Já na primeira cidade me empolguei com um museu japonês. Fui atrás, encontrei o lugar. O museu, pra variar, abre de quarta a domingo, das 13h às 18h, ou seja, hoje é quarta, mas adivinhem só se já havia passado das 13h? Estava fechado. Mas, tudo bem, a paisagem é linda, tem uma espécie de "caseiro japonês" que cuida de tudo por lá.

Prato cheio pra mim, fotos de monumentos, homenagens a diversos aniversários da imigração japonesa no Brasil. Placa de 80 anos da imigração, de 90 anos... até que cheguei na de 100 anos, que foi em 2008. E eu fotografando todas as placas, informações históricas, me empolgo fácil com essas coisas. Até que então, eu vi, mais uma vez em menos de dois dias:

















"Ah, não!!!" - foi involuntário, mas falei em voz alta.

Além da explicação óbvia, me pergunto, deve ter doído o coração de quem gravou essa placa. Inclusive, doído a consciência do cara que teve o trabalho de construir um símbolo de homenagem com um nome que está acabando com seu orgulho de ser brasileiro. Ainda bem que o Príncipe Naruhito não entende português. Já pensou traduzir literalmente o que o molusco fala? Pior seria se o príncipe soubesse o que a "merluza-molusco" faz sentada na poltrona da presidência. Não foi um ministro japonês que se matou por terem descoberto que era corrupto? A fila para o suicídio em Brasília deveria ser a maior do mundo.

Depois dessa foto, disse a mim mesma... "esquece o turismo e volta pra realidade, porque aqui nessa terra ninguém deve ter votado nesse cara", pouco depois comecei a imaginar que falta pouco pro mundo acabar.

Tirei os pensamentos da mente. Foco, foco, trabalho é o que não falta. Cheguei na quarta cidade, vou dormir por aqui e me conscientizar que a partir de amanhã, nada de turismo.

Que coisa mais incoveniente!

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